viernes, 12 de diciembre de 2008

"MEU SENHOR"


Quando eu digo "meu senhor", não estou a falar de Deus, estou a falar de um amigo. Um colega das aulas de português. Eu chamo-lhe assim. Só eu.
Sinto-me a vontade con você, meu senhor, gostei imenso do jantar e da sua companhia. Eu falei no meu blog das minhas primeiras castanhas. Depois daquelas primeiras castanhas, tenho comido muitíssimas, mas quase sempre fui eu que as comprei. Há poucos dias, ao sairmos das aulas, o senhor comprou um pacote delas na rua pedonal, torradas e quentes. Pura e simplesmente, o sabor não é o mesmo quando são assim partilhadas com alguém, não é?
Gostei da interessante conversa que tivemos ontem enquanto partilhámos essa deliciosa batata recheada de maçã e queijo azul, e gostei de trocar os nossos pratos, sem dúvida, temos uma bela amizade e uma enorme confiança.
Embora eu tenha agora o meu coração um bocado magoado, é bom estar perto de si. O senhor sempre me faz rir e temos que tentar adivinhar porque é que os empregados de mesa não gostam de nós. Não se esqueça que ainda temos de ir àquele local e descobrir qual deles é que morreu. Mas não fomos nós que o matámos, pois não?
Você é um amor. É bom que de alguna maneira esteja na minha vida.

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